Nao estou querendo soar pessimista, mas sim, REALISTA.
Eu cresci pensando que era a pessoa mais interessante do mundo. Mas que crianca nao prefere acreditar que o mundo ao redor dela e o melhor que pode existir? Meus pais adoravam ressaltar a minha beleza e grandiosidade. Mas claro. Eles sao meus pais!
So que hoje me pergunto: quem quer saber disso? Ninguem.
A vida so serviu para mostrar-me que cada pessoa so esta atras de vencer e essas, por si so, se preocuparam com a sua propria vidinha. Ate as fofoqueiras de plantao estao mais interessadas em manter o seu repertorio de conversas “fully stocked”, mesmo sendo sobre a vida dos outros, elas ainda tem como prioridade maior a manutencao dos seus proprios habitos. Vivemos num mundo egoista no qual procuramos a auto-satisfacao, a auto-realizacao, a autonomia e a elevacao da autoestima.
Crescemos pensando que somos tudo o que nossos pais nos dizem e muito mais… Sendo que a unica consequencia que a maturidade nos traz, e a descoberta de que nossa existencia e meramente uma “existencia”, pois somos todos seres humanos, racionais e capazes de entendermos que nao somos mais ou menos que o outros. E apesar de muitos nunca serem capazes de alcancar essa maturidade, somos conclusivamente homo sapiens, mulheres ou homens, feminino ou masculino, que coexistimos e pensamos que somos especiais, mas somos todos iguais dentro da diversidade que ha no planeta Terra.
A criacao do idolo e algo estritamente subjetivo, o valor da arte nao poderia ser mais subjetivo, a vida em sociedade e um poco de subjetividade. Enfim, somos sujeitos da subjetividade, somos cidadaos do mundo e nao somos especiais, somos coexistentes e somos meramente pessoas. Alguns de nos vivemos cercados pelo valor subjetivo das coisas, como artistas, profissionais, pais, irmaos, filhos… Mas essa subjetividade so nos leva a entender que somos uma so humanindade, mesmo nao sendo uma unanimidade.
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